PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Patrimônio Histórico refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.


Vamos nos unir e lutar para que outros bens sejam tombados pelo Governo Brasileiro, desta forma estaremos preservando nossa história.
Itaqui merece e os Governos do Estado e da União têm a obrigação de ajudar á preservar.


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Zero Hora

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sábado, 16 de maio de 2009

REABILITAÇAO DO MERCADO PÚBLICO DE ITAQUI


Identificação: Diante das crescentes demandas da comunidade Itaquiense, e tendo em face, a obrigação de se readaptar espaços e de se alocar novas variantes culturais è que se lança a idéia da restauração do Mercado Publico de Ítaqui, um prédio de construção eclética as margens do rio Uruguai, localizado em um ponto estratégico da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Reconhecidamente, sendo um prédio de valor histórico-cultural importantíssimo para a comunidade, num processo de deterioração exacerbado, foi perdendo sua viabilidade, gerando os mais diversos protestos de todos os segmentos da vida produtiva do município. Sendo assim foi realizado um concurso público juntamente com o instituto dos arquitetos do Brasil para a escolha da melhor proposta de revitalização deste prédio histórico, o qual já foi desenvolvido pela arquiteta ganhadora do concurso, necessitando então de recursos para sua execução, que será esplanada neste projeto sendo que contara com três etapas de realização, a primeira de implantação, limpeza, serviços iniciais, demolições e fundações, para o qual estamos solicitando recursos através da lei de incentivo a cultura do estado.
Justificativa: O mercado publico de Itaquì, teve sua inauguração no ano de 1909, sendo um dos três remanescentes dos mercados públicos construídos no estado, juntamente com Pelotas e Porto Alegre. Para, a época era considerada uma obra de alta relevância dada natureza de ser Itaquì uma cidade pequena com poucos investimentos nesse sentido. O prédio foi tombado como patrimônio municipal através da Lei Nº. 2.644/2001 de 12 de setembro de 2001, e pelo decreto Nº.4.238702,de 07de setembro de 2002,e também teve seu tombamento reconhecido pela Assembléia Legislativa do Estado, como patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul através da Lei Nº. 11.937, de 03 de julho de 2003. Reconhecidamente, sendo um prédio de valor histórico-cultural importantíssimo para a comunidade Itaquiense, num processo de deterioração exacerbado, foi perdendo sua viabilidade, gerando os mais diversos protestos de todos os segmentos da vida produtiva do município, sendo alvo de ações junto ao Ministério Publico do Rio Grande do Sul exigindo sua pronta restauração. Reforça se o interesse de recuperar uma área necrosada da cidade o entorna do mercado, revitalizando urbanisticamente. A restauração do Mercado Publico de Itaqui e mais do que uma necessidade: torna se um imperativo de todas as forças vivas do município no intuito de resgatar um monumento de caráter histórico-cultural invulgar,responsável pelo esplendor de uma época marcada pelo fervor do comercio fluvial da bacia do Prata, alem da excelência da produção pecuária que sintonizava com o progresso de um povo fronteiriço integrado a identidade Brasileira. Quando se elencam os documentos que formatam o pleito da comunidade Itaquiense, que pede a restauração do Mercado Publico não se reconhece nenhuma razão contraria. Os motivos são sobejamente criveis e justos, capazes de gerar um conjunto de informações e de documentos para que tal seja objetivada. Na época em que foi implantado, o mercado ficou superdimensionado em relação a escala da cidade. Hoje, apesar das mudanças ocorridas no quadro econômico da região, Itaqui guarda proporções que ficam aquém do necessário para absorver um mercado desse porte. Mas um novo mercado, após a reabilitação do antigo, responde exatamente a demanda da população gaucha de Itaqui e arredores: usufruir de um lugar que viva sua cultura.O mercado publico como equipamento urbano remonta ao tempo das trocas. Alem da diversidade de cores e sabores das mercadorias expostas, misturasse ali uma multiplicidade de costumes e tradições difusores da memória coletiva. O mercado sempre foi um importante centro de convívio do povo com suas manifestações culturais. Os novos ares do mercado poderão ser respirados por toda a extensão do lugar recriado. A idéia do passeio pela memória permeia todo o projeto. A estrutura formal existente e mantida como sua alma; adentrando se pela casca fachada vislumbra se toda a leveza das estruturas novas, em dialogo franco com as velhas. O complexo e unificado através das passarelas, terraços e escadas, incorporados ao corpo preexistente. A síntese resultante expressa a sincronia da similitude com a diferença; a dialética transmite essência, atestando a qualidade que lhe atribui a própria razão de ser do mercado. Baseado no existente e no proposto: preservação e renovação respeitando como testemunho do tempo e do lugar visamos, portanto não só dar condições matérias para resgatar a edificação do limbo a que esteve submetida esses anos todos, como também lhe restituir o significado, agora reinterpretando a luz dos anseios Itaquienses.

OUTROS BENS HISTÓRICOS

Além da Fazenda do Itú e do Teatro Presevodowski Itaqui abriga muitas casas que são verdadeiros patrimónios de seu povo.
Pela falta de cuidados muitos estão sendo destruídos.
Temos desde castelos até cercas de pedras feitas pelos índios Guarani.
Deixar isto perecer é de uma falta de sensibilidade total.

FAZENDA DO ITU

A legendária Fazenda Itu, refúgio do presidente, é declarada histórica Cenário importante da história gaúcha desde os anos 40, a Fazenda Itu, em Itaqui, recebeu um reconhecimento oficial. No dia 11, o refúgio do ex-presidente Getúlio Vargas foi transformado em patrimônio histórico e cultural do Estado. É só um título por enquanto, mas que animou os trabalhistas. Há mais de 10 anos os atuais donos da sede da fazenda tentam preservar o local por conta própria, sem orientação técnica. Nos anos 90, o então governador Antônio Britto cogitou conservar a propriedade que abrigou Vargas no período que se seguiu ao fim do Estado Novo (1937-1945). A idéia foi esquecida por quase três mandatos. No final de seu governo, Germano Rigotto sancionou a lei vinda da Assembléia Legislativa, que reconhece a sede da fazenda como patrimônio. Não houve tombamento, pois não há atribuições aos proprietários nem obrigação do Estado de zelar pela área. Mas há estímulo à preservação. Em maio, a prefeitura de Itaqui tinha feito o mesmo. - É um reconhecimento oficial pela importância histórica. A partir dessa declaração, queremos unir prefeitura, proprietários, governo do Estado e União para a recuperação do local - disse o autor do projeto de lei, deputado Vieira da Cunha (PDT). Ele pretende agora incentivar em Itaqui e São Borja um roteiro turístico do trabalhismo que incluiria a fazenda, o mausoléu e a casa de Vargas e ainda a residência do também ex-presidente João Goulart. - Fiquei muito satisfeito. É o lugar do exílio voluntário de Vargas. Ali ele levou a vida de fazendeiro - recorda o sobrinho-neto Viriato Vargas. Independentemente do título recém-adquirido, um processo de tombamento foi aberto neste ano, em 24 de agosto, dia de aniversário de morte do ex-presidente que mais tempo ficou no poder no Brasil. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) faz um estudo do local. Esse sim, ao final, regulará as mudanças que podem ocorrer na estrutura e atribuirá deveres aos proprietários e ao Estado. A sede da fazenda guarda pouco de suas características originais. As modificações foram feitas ao longo de cinco décadas pela própria família Vargas. Os móveis da época não estão mais ali. Restam o corpo principal da casa de dois pisos, o assoalho de alguns cômodos, a lareira, os armários embutidos e duas janelas de madeira. Proprietários planejam captar verba de incentivo à cultura Os novos proprietários - o grupo empresarial Nicola, de Santiago - não descaracterizaram a casa. Fizeram apenas pequenos reparos. Um dos donos, Alceu Nicola, cobra agilidade. Apesar de ter sido contatado pela Secretaria de Cultura do Estado em junho, nada de prático foi feito. A fazenda sequer recebeu a visita de técnicos do Iphae. Nicola planeja captar recursos pela Lei de Incentivo à Cultura do Estado para retomar o aspecto original da fazenda. - Vamos levantar o histórico da fazenda, quando foi construída e como era exatamente a construção - conta Nicola. - Tem de ficar comprovada a importância para o Estado. A gente não pode tombar o que não for autêntico ou original. É um trabalho exaustivo - justifica a diretora do Iphae, Débora Magalhães da Costa. A história A relevância da Itu Os relatos de fatos importantes ocorridos nos cerca de 11 mil hectares da propriedade são muitos, alguns sem prova. Há quem diga que a Petrobras foi criada na fazenda. O local serviu de refúgio de Vargas entre 1945 e 1950, quando foi destituído da Presidência depois de ocupar o posto por 15 anos. Quando se mudou para a Itu, Vargas pretendia deixar a política de lado e se tornar pecuarista. Dali, se elegeu deputado federal e senador. O movimento político e de jornalistas era intenso. Muitos aviões pousaram naqueles campos. A volta do ex-ditador ao Palácio do Catete, no Rio, em 1950, foi arquitetada na fazenda. Declaração de patrimônio É só um título, dado pela Assembléia Legislativa e sancionado pelo governador. Nos casos em que bens são transformados em patrimônio pela Assembléia a preservação dos mesmos fica assegurada pelo Estado. Por exemplo, o Ministério Público pode se servir do título para impedir que um prédio seja destruído. Tombamento O tombamento é feito pelo Iphae, com base em estudos. Depois de definido o que será tombado, o proprietário é notificado, para dizer se concorda. Passa ainda pelo secretário da Cultura e vai para o Diário Oficial. Uma vez que o objeto em questão é tombado, o proprietário é cerceado em seu direito de modificar o bem. Não pode descaracterizá-lo. Tudo que ele quiser modificar precisará de autorização da instituição que o tombou. Cabe ao proprietário cuidar da manutenção. O Estado fica responsável pela conservação somente quando o dono justificar que não tem condições. Fonte: Zero Hora

ÚNICO BEM TOMBADO - TEATRO PREZEWODOWSKI


SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO ESTADO
Av. Borges de Medeiros, 1501 - 21º andar – Porto Alegre/RS - Fone/Fax: (051) 225.3176
BENS TOMBADOS PELO ESTADO DO RS
Decreto Lei 25/37 e Lei 7. 231 /78



ITAQUI
TEATRO PREZEWODOWSKI

Rua Bento Gonçalves em frente Praça Mal.Deodoro
Data Tombamento 26/11/86
N.º Portaria 22/86
N.º Livro Tombo 10
Publicação D.O. 23/12/86
Proprietário Prefeitura Municipal Itaqui
Estado de Conservação: Bom

A conservação deste bem é excelente. Recentemente estive em Itaqui e pude relembrar meus tempos de criança quando ia assistir filmes neste teatro. Esta bem melhor.